James Dean, mais do que simples galã da Hollywood de outrora, tornou-se ícone: símbolo de uma geração de jovens que quebrava os padrões comportamentais da época, morreu precocemente – mas viveu de forma intensa. Sob muitos aspectos, sua vida é uma incógnita e as especulações são diversas.
Muitas produções já buscaram percorrer as memórias e o legado do rapaz, entre documentários e produções para a TV. Dessa vez, a sua jornada será reproduzida em tela grande, utilizando uma estética que remete diretamente às produções dos tempos em que James era uma mega estrela.
Dirigido e escrito por Matthew Mishory, a produção independente “Joshua Tree 1951: A Portrait of James Dean” irá reproduzir (sob a ótica do diretor, claro) a ascensão de James ao estrelato e seu período de sucesso. O quanto ela corresponderá a realidade, não teremos certeza, mas a criação de Mishory lançará um olhar sob aspectos menos conhecidos de sua vida: a juventude solitária, sua busca pela fama e reconhecimento na cidade de Nova York, o início nos palcos, a relação com outras figuras do cinema e também sua sexualidade – a teoria de que James era bissexual e manteve relacionamentos com diversos parceiros de elenco e diretores é propagada em várias biografias até hoje, e ganhará novo fôlego nesse filme.
Dando vida ao ator, “Joshua Tree, 1951” traz o pouco conhecido James Preston, ator de especiais de TV e curtas independentes. Vendo o moço caracterizado no teaser trailer abaixo, até consideramos a escolha como acertada, mas… e o James Franco, onde estava na hora da seleção?
O vídeo traz lindas cenas, caracterizações impecáveis, trilha de Elvis Presley e mostra pequenos trechos do mosaico que formará o imaginário de um rapaz que representou a inquietude da década de 50.
Ainda em fase de finalização, a estréia do filme lá fora é prevista para o ano que vem.
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